quinta-feira, 24 de agosto de 2023

"GRAND PRIX" É ATRAÇÃO NESTA QUNTA CLÁSSICA DA REDE BRASIL

 


Todas as semanas a Rede Brasil exibe a sessão Quinta Clássica, com grandes sucessos do cinema. A atração desta semana é o drama Grand Prix, de 1966, estrelado por James Garner e Eva Marie Saint, dirigido por John Frankenheimer e produzido por Metro-Goldwyn-Mayer.

Sinopse da Rede Brasil: O piloto americano Aaron é demitido depois de um acidente na corrida de Mônaco, que acabou lesando seu companheiro de equipe, o inglês Stoddard. Enquanto ele se recupera, Aaron muda de equipe e começa a se envolver com a ex-esposa de Stoddard.

A sessão Quinta Clássica é exibida semanalmente na virada de quinta para sexta-feira, à partir das 00h00, na Rede Brasil de Televisão. O filme será exibido hoje (24) na citada sessão da emissora.  

 

Leia também: REDE BRASIL: UMA EMISSORA DIFERENCIADA E RECHEADA DE CLÁSSICOS

 

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domingo, 20 de agosto de 2023

"SHURATO" FORA DO AR NA REDE BRASIL

Desde 2021, a Rede Brasil de Televisão vinha exibindo o clássico animê Shurato em sua programação, como atração do bloco Sessão Oriental. O retorno da série à televisão aberta foi uma grande surpresa para o público nostálgico, que acompanhou a saga do Rei Shura pela extinta Rede Manchete entre 1996 e 1999. Na mesma época Samurai Warriors, outro sucesso nipônico, outrora também exibido pela Manchete, voltava ao ar pela emissora. 

Ambos os animês vinham sendo exibidos em horários de destaque, como nas tardes de sábado e terças-feiras à noite, na faixa nobre da emissora. O bloco ainda conta com outras consagradas séries nipônicas, como o animê Zillion e a série Comando Estelar Flashman.

Há algumas semanas, o animê Samurai Warriors foi substituído por Beyblade, que passou a ser exibido ao lado de Flashman nas noites de terça-feira. A princípio, o público aguardava que a citada série ganhasse um novo horário na grade. Porém, infelizmente isso não ocorreu e Samurai Warriors foi mesmo retirado do ar. 

No último sábado (19), chegou a vez de Shurato ser sacado da programação, sendo substituído pela animação chinesa Yeloli. Resta saber se a retirada destes clássicos se deve à algum final de contrato ou mesmo um tempo para não desgastá-los junto aos telespectadores, já que ambas estavam em fase de reprise. 


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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

ENCURRALADO (1971)


O primeiro grande sucesso de Steven Spielberg.

No início da década de 1970, o jovem cineasta Steven Spielberg, até então desconhecido do grande público, teve sua primeira oportunidade de dirigir um longa-metragem. Tendo experiência com alguns curta-metragens premiados, viu na ocasião sua chance de mostrar todo o seu talento atrás das câmeras, pois o roteiro que tinha em mãos contava com poucos diálogos, sendo que praticamente todo o filme girava em torno de uma perseguição em autoestrada, necessitando de ângulos de câmera e timing perfeitos. O título do longa era Encurralado (Duel).

O filme fora escrito por Richard Matheson, tendo sido inspirado em uma situação real, vivida por ele mesmo. O roteiro era bastante simples, mas com uma boa direção poderia manter o público atento, além de aflito, durante seus 90 minutos de duração. Spielberg cumpriu sua missão de forma excepcional. As filmagens ocorreram em apenas 13 dias, e o resultado final foi espetacular, consagrando Spielberg como um diretor de primeira classe. O longa recebeu nota máxima pela crítica especializada, tornando-se um clássico lembrado até os dias de hoje.

Para interpretar o protagonista da trama, foi convidado o ator Dennis Weaver. Spielberg admirava seu estilo de atuação. Nas poucas cenas com falas, e até mesmo nos momentos de tensão durante a longa perseguição, Weaver demonstrou grande talento, especialmente no que se refere a expressão facial, transmitindo o clima de pânico e medo, de tal forma que o espectador sentisse na pele o drama vivido na tela. 

O nome do personagem principal era David Mann. A pronúncia do sobrenome "Mann" (que possui a mesma sonoridade de man = homem, traduzido para o português) foi escolhida propositalmente, a fim de mostrar que a situação apresentada no roteiro poderia acontecer com qualquer pessoa.

Cartaz do filme, cuja estreia ocorreu em 13 de novembro de 1971 .

A trama tem início com um homem de negócios, chamado David Mann, voltando para casa, após concluir seu trabalho, dirigindo seu Plymouth Valiant em uma estrada deserta. Já cansado da longa viagem, tenta ultrapassar um velho caminhão que andava muito devagar à frente de seu carro. O motorista do caminhão não parecia estar disposto a facilitar a ultrapassagem, o que irritou David e o fez forçar a passagem.

Após passar pelo caminhão, David passou a ser aterrorizado durante todo o restante da viagem, já que o mesmo caminhão voltava a aparecer em sua frente a todo momento, sem uma explicação plausível. Para piorar a situação, o caminhão não apenas aparecia, mas também passou a perseguí-lo, em uma caçada mortal, a fim de matá-lo. O que era um simples retorno para casa, após o trabalho, torna-se um grande pesadelo.

Durante a fuga, David ainda consegue fazer algumas paradas, sempre com o caminhão em seu encalço. O mais estranho de tudo, era o fato do protagonista nunca conseguir identificar o misterioso motorista do caminhão entre as pessoas que o cercavam. A jornada gradativamente torna-se mais desesperadora, pois os ataques do velho caminhão à David e seu veículo, tornavam-se cada vez mais implacáveis.

O simpático Plymouth Valiant e seu algoz.

O filme prende a atenção do público, de tal forma, que é possível sentir o medo, a angústia e a curiosidade em conhecer real identidade do inimigo, além da causa de sua motivação destruidora, juntamente com o protagonista. 

A fase final da trama torna-se ainda mais desesperadora, levando-a a um final intrigante, mas ao mesmo tempo grandioso. "Encurralado" possui um roteiro aparentemente simples, mas que tornou-se um marco na história do cinema, graças a uma excelente atuação de Dennis Weaver, que atua praticamente sozinho em grande parte do tempo, e a uma primorosa direção de Steven Spielberg.

Atualmente, o filme está disponível em DVD, Blu-ray e para aluguel nas plataformas Google Play, Apple TV e YouTube. Por vezes é reprisado na TV aberta, pela Rede Brasil de Televisão, com sua clássica dublagem realizada no extinto estúdio carioca Herbert Richers.

David Mann em sua fuga desesperada.

FICHA TÉCNICA:

Título original: Duel

Companhias produtoras: Universal Studios

Ano: 1971

Duração: 90 minutos

Direção: Steven Spielberg

Roteiro:  Richard Matheson

Classificação: 12 anos


ELENCO:

Dennis Weaver .... David Mann

Jacqueline Scott.... Sra. Mann

Eddie Firestone.... Dono do Café

Lou Frizzell.... Motorista de Ônibus 

Gene Dynarski.... Homem no Café

Tim Herbert.... Frentista

Shirley O'Hara.... Garçonete

Carey Loftin.... Motorista do Caminhão



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sexta-feira, 28 de julho de 2023

TERRA DE GIGANTES (1968)

Uma marcante e inovadora série de ficção científica!

No final da década de 1960, o produtor Irwin Allen, aclamado por seus vários filmes e séries de ficção científica, inicia seu mais novo projeto televisivo, a série Terra de Gigantes (Land of The Giants). O novo show apresentaria uma trama fantástica, envolvendo viagem dimensional, onde os protagonistas chegariam a um mundo muito parecido com a Terra. Porém, doze vezes maior. Este foi considerado o projeto mais ousado de Allen, já que para a produção de cada episódio custaria em média 250 mil dólares. Um valor bastante elevado para os padrões da época.

Alguns dos trabalhos de produção mais marcantes de Allen foram os filmes "O Mundo Perdido" (1960), "Viagem ao Fundo do Mar" (1961), "O Destino do Poseidon" (1972) e "Inferno na Torre" (1978). Porém, suas séries de ficção científica, produzidas na década de 60, sempre estão entre as obras mais lembradas pelo público, sendo "Viagem ao Fundo do Mar" (1964), "Perdidos no Espaço" (1965), "O Túnel do Tempo" (1966) e, finalmente, "Terra de Gigantes" (1968).

O produtor Irwin Allen (1916-1991)

A trama se passava no, até então, futurístico ano de 1983. Nesta época o uso de naves para voos entre países era algo comum. Em um destes voos estava a nave Spindrift, que partiria de Los Angeles, Estados Unidos, à Londres, Inglaterra. A nave era comandada pelo Capitão Steve Burton (Gary Conway), contando com o co-piloto Dan Erickson (Don Marshall) e a aeromoça Betty Hamilton (Heather Young). Dentre os passageiros estavam o engenheiro Mark Wilson (Don Matheson), a modelo Valerie Scott (Deanna Lund), o trapaceiro Alexander Fitzhugh (Kurt Kasznar) e o garoto órfão Barry Lockridge (Stefan Arngrim).

Durante a viagem, a nave é atingida por uma misteriosa névoa, ocorrida durante uma tempestade magnética, levando-a a uma dimensão paralela. Assim, os tripulantes caem em um mundo de aspecto semelhante à Terra, mas doze vezes maior que a mesma, assim como seus habitantes. Uma das diferenças era a tecnologia daquele mundo, atrasada em cerca de 20 anos, se comparada à Terra dos anos 80. Porém, o que os viajantes não imaginavam era o risco de vida que correriam naquele mundo misterioso, pois seriam caçados pelo governo local, que os chamava como "pequeninos".

A cada episódio o público acompanhava a desesperada fuga da tripulação, comandada pelo Capitão Burton, escapando das armadilhas dos gigantes, tendo que aprender a conviver entre si e trabalhar em equipe. Dentre os gigantes, destaca-se como vilão principal o Inspetor Kobick (Kevin Hagen), um homem frio e calculista que dedica todo seu tempo e energia em busca dos pequenos fugitivos. Trabalhava para o departamento de polícia local, denominado SID (Special Investigation Department), que tratava até mesmo à população de gigantes de forma rude, caso não seguisse suas ordens. 

A icônica nave Spindrift.

O principal temor do departamento de investigação era a avançada tecnologia dos pequeninos, claramente exposta em sua nave, representando uma ameaça ao governo local. Eram oferecidas grandes quantias em dinheiro como recompensa a quem capturasse os pequeninos, tornando ainda mais difícil a sobrevivência da tripulação naquele local. Os pequeninos viviam escondidos em florestas e suas idas à cidade dos gigantes ocorria apenas em ocasiões de extrema necessidade, como resgatar algum membro capturado pelo SID.

Além dos excelentes roteiros, pode-se dizer que os grandes atrativos da série são os cenários e objetos gigantes, construídos com grande fidelidade ao mundo real, passando a impressão de que os atores eram realmente pequenos. Muitas cenas de escaladas em mesas e outros objetos gigantes eram feitas pelos próprios astros do programa, dispensando o uso de dublês, o que tornava os roteiros e drama dos protagonistas ainda mais verossímeis. Até mesmo uma mão humana em tamanho gigante foi construída para as cenas em que os pequeninos eram capturados, tendo um resultado final impecável para a época.

 

Carretel construído em grande escala.

Outro fator que chamava a atenção nos episódios era a realção entre os protagonistas. Liderados pelo enérgico e honrado Capitão Burton, sempre precisavam superar seus medos e proteger o grupo, mesmo que isto lhes custasse a própria vida. Geralmente os problemas eram causados pelo arrogante e trapaceiro Fitzhugh, que sempre pensava apenas em si mesmo. O único que tentava compreende-lo era o garoto Barry, sendo seu melhor amigo. As características e amizade de Fitzhigh e Barry lembram muito os personagens Will Robinson e Dr. Smith da série Perdidos no Espaço, também criada por Allen.

A série foi produzida pela 20th Century Fox, sendo exibida originalmente pela rede ABC entre 22 de setembro de 1968 e 6 de setembro de 1970, totalizando 51 episódios, divididos em duas temporadas. O cancelamento da série, ao final da segunda temporada, se deveu aos altos custos de produção. Ainda assim, Terra de Gigantes será sempre lembrada como uma das melhores e mais inovadoras séries de ficção científica de todos os tempos.

Estreou no Brasil em março de 1969 pela TV Record, fazendo grande sucesso. Nos anos 70 passou a ser exibida pela Globo, sendo reprisada nos anos 80 pela Bandeirantes e nos anos 90 mais uma vez pela TV Record. Nos anos 2000 foi exibida na TV paga pelos canais FX e TCM. Atualmente está sendo reprisada na TV aberta, com imagem remasterizada, pela Rede Brasil de Televisão. Também está disponível em DVD pelo selo World Classics, que lançou a série em boxes de forma completa.

A dublagem foi realizada no extinto estúdio paulista AIC, contando com as vozes de Dráusio de Oliveira como Capitão Steve Burton, João Paulo Ramalho como Mark Wilson, João Ângelo como Dan Erickson, Isaura Gomes como Valerie Scott, Sandra Campos como Betty Hamilton, Aliomar de Matos como Barry Lockridge, José Soares como Alexander Fitzhugh e Osmiro Campos como Inspetor Kobick. 




 

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terça-feira, 11 de julho de 2023

CHiPs (1977)


John Baker e Frank Poncherello, os patrulheiros da Golden State's.

No final da década de 1970, estreava na televisão americana uma das séries mais icônicas de todos os tempos. Apresentando as aventuras de dois simpáticos patrulheiros rodoviários, a série CHiPs tornou-se um dos maiores fenômenos da televisão entre os anos 70 e 80. Produzida pela MGM Television e Rosner Television, foi exibida entre 15 de setembro de 1977 e 1 de maio de 1983 pela rede NBC. Teve um total de 139 episódios, divididos em 6 temporadas.      

Para os papéis dos protagonistas, foram escalados os astros Larry Wilcox e Erik Estrada, interpretando os patrulheiros John Baker e Frank Poncherello, respectivamente. Ambos tinham uma ótima química em cena, já que os personagens possuíam personalidades distintas, mesmo sendo os melhores amigos, trazendo um bom equilíbrio para as situações que enfrentavam nas rodovias e nos momentos mais descontraídos.

Sala de reunião dos patrulheiros.

Os episódios apresentavam a rotina dos policiais rodoviários John Baker e Frank Poncherello, colocando ordem nas estradas americanas e, por vezes, perseguindo criminosos, como ladrões de automóveis, contrabandistas, sequestradores, entre outros. Eram liderados pelo Sargento Getraer (Robert Pine), um oficial honrado e exigente, que estava sempre dando broncas em Poncherello, que por vezes era muito brincalhão e não aparentava ter a seriedade necessária para o trabalho. Ainda integravam a equipe os patrulheiros Barry Barizca (Brodie Greer), Gene Fritz (Lew Saunders), a oficial Bonnie Clark (Randi Oakes) e o mecânico Harlan Arliss (Lou Wagner).

Baker e Poncherello trabalhavam juntos e eram os melhores amigos, embora possuísssem personalidades opostas. Enquanto Baker era calmo, organizado e vivia em um apartamento comum, Poncherello (mais conhecido como "Ponch" pelos amigos), era brincalhão, mulherengo, desorganizado e vivia em um trailer um tanto bagunçado. Ainda assim, nos momentos mais sérios do trabalho, ambos se mostravam bravos patrulheiros, cumprindo suas missões de forma honrada.

Embora a série tratasse de patrulheiros das estradas, o clima dos episódios era bastante leve, podendo ser considerado um programa para toda a família. Os roteiros apresentavam a missão do dia, como desvendar casos de roubos de veículos, mas sempre com uma trama paralela, envolvendo o cotidiano de Baker e Poncherello com muito bom humor. 

As cenas mais marcantes dos episódios eram Geatrer passando a missão do dia na sala de reuniões dos patrulheiros, as perseguições em alta velocidade e os créditos finais, com o marcante tema instrumental da série sendo executado enquanto Baker e Poncherello discutiam  ou faziam algo em tom engraçado, despedindo-se do público de forma agradável e divertida.

Patrulheiros em ação!

Durante os anos de gravação houveram alguns impasses envolvendo os atores, como o fato de Wilcox se incomodar com o estrelismo de Estrada nos bastidores. Tais fatos resultaram no afastamento temporário de Estrada durante sete episódios da quinta temporada e na saída definitiva de Wilcox na sexta e última. Para os lugares dos protagonistas foram escalados Bruce Jenner, substituindo Estrada nos sete episódios em que esteve fora, e Bobby "Hot Dog" Nelson, no papel do patrulheiro Tom Reilly, substituindo Wilcox em todo o último ano da série.

Após o cancelamento da série, em 1983, foram produzidos alguns filmes baseados na série, como CHiPs 99 (1998), produzido pela TNT, e CHiPs: O Filme (2017). 

A série estreou na televisão brasileira ainda no final dos anos 70, pela extinta Rede Tupi, sendo exibida posteriormente pela TVS e TV Record, no início dos anos 80. Bandeirantes e Rede Manchete, entre o final dos anos 80 e início dos 90. TCM e Rede Brasil, nos anos 2000. Atualmente segue em exibição pela já citada Rede Brasil. Foram lançadas em boxes de DVD apenas as duas primeiras temporadas.

A dublagem nacional ficou à cargo do estúdio paulista BKS, contando com as vozes de Aníbal Munhoz como John Baker, Ricardo Marigo como Frank Poncherello, Gervásio Marques como Sargento Getraer, Marcelo Belo como Barry Barizca, Ismael Viera como Harlan Arliss e Márcia Gomes como Bonnie Clark.

O sucesso no país foi imenso, até mesmo entre as crianças, resultando no lançamento de uma linha de brinquedos baseados na série, lançados pela icônica Glasslite nos anos 80. Entre os itens estavam motos com os patrulheiros, motorama, carro patrulha, óculos e auto estrada. Tais produtos são, atualmente, bastante raros e considerados valiosos itens de colecionador.




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quinta-feira, 6 de julho de 2023

"007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO" É ATRAÇÃO NA SESSÃO MATINÊ DA REDE BRASIL

 

    Todos os sábados a Rede Brasil de Televisão exibe grandes clássicos do cinema na Sessão Matinê. Nesta semana, o filme em cartaz é uma grande aventura do agente James Bond, no longa -metragem 007 Contra o Satânico Dr. No (007: Dr. No). Baseado no romance homônimo de Ian Fleming, o filme foi produzido em 1962 e estrelado por Sean Connery.

    Sinopse da Rede Brasil: O agente 007 enfrenta o misterioso Dr. No, um gênio cientista determinado a destruir o programa espacial dos Estados Unidos. A contagem regressiva para o desastre se inicia e Bond vai para a Jamaica, onde conhece uma linda mulher, e confronta o vilão megalomaníaco em sua ilha.

    Será exibido no próximo sábado, 8 de julho, às 16h00, no bloco Sessão Matinê da Rede Brasil de Televisão. 

 

Assista a Rede Brasil ao vivo pelo site oficial: https://rbtv.com.br/

 

 

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segunda-feira, 3 de julho de 2023

COMANDO DOLBUCK (1983)

 

Um comando especial utilizando Máquinas Mutantes em defesa da Terra!

Dentre os vários gêneros que compõem a animação japonesa, existe um que é tido como um dos mais queridos em seu país de origem, enquanto no Brasil nunca chamou muito a atenção. Este gênero chama-se mecha, cujas séries tem como foco robôs gigantes, geralmente pilotados por humanos. Este estilo de animação gerou várias franquias de sucesso no Japão, como Mazinger Z, Gundam e Patlabor. Já no Brasil, entre os poucos títulos que chegaram, podemos destacar como um grande sucesso apenas o animê O Pirata do Espaço (Groizer X), exibido pela Rede Manchete e TV Gazeta, entre os anos 80 e 90. Porém, para quem costumava alugar fitas VHS no final da década de 1980, um outro animê deste gênero é também lembrado com muito carinho, tanto pelos robôs de combate, quanto por seus protagonistas carismáticos. A série chama-se Comando Dolbuck (Tokusou Kihei Dorvak).

Produzida pela Ashi Productions, foi exibida entre 7 de outubro de 1983 e 6 de julho de 1984 pela rede Fuji Network System (FNS) com um total de 36 episódios, patrocinados pela fabricante de brinquedos Takatoku Toys. Contou com a direção de Masami Anno e roteiros de Shigemitsu Taguchi. Foi uma criação do roteirista e romancista Takeshi Shudo, que posteriormente trabalharia com a franquia Pokémon, criando o monstro Lugia, o personagem central em Pokémon: O Filme 2000.

Os heróis: Pierre, Masato e Louise.

A trama se passava no, até então, futurístico ano de 1999. A Terra estava ameaçada pela invasão dos edelianos, uma raça alienígena que precisava de um novo lar, já que seu Planeta Edelia havia sido extinto. Seu aspecto era muito parecido com o dos humanos, embora possuíssem pele de cor azulada e cabelos verdes. Viram na Terra o ambiente ideal para sua habitação, tendo assim que entrar em guerra contra os humanos a fim de conquistar o planeta. Seu líder era o Comandante Zeller, uma figura tida como superior e digna de honra por seu povo. Também compõem o alto escalão dos invasores o ambicioso e inescrupulodo jovem Edel, que tomou para si o cargo de Comandante-Chefe, anteriormente ocupado pelo sábio e justo Amoff, pai da jovem Aroma. A moça era apaixonada por Edel, embora não concordasse com seu modo de agir.

Os vilões, oriundos do Planeta Edelia.

Para conter a ameaça alienígena, o Exército Federal Japonês contava com uma subdivisão denominada Comando Triplo Dolbuck. Equipada com poderosos veículos que podiam tornar-se robôs de combate, chamados como Máquinas Mutantes, a equipe liderada pelo rigoroso Coronel Takashi, era composta por três jovens que passaram por um pesado treinamento até se tornarem combatentes.

Estes jovens eram Masato Mugen, um excelente atirador que tinha personalidade forte e pilotava o Jipe Carribar (Mugen Calibur, no original). Pierre Bonaparte, um ex-ladrão nascido na França, sempre alegre e brincalhão, pilotava o Tanque Targus (Bonaparte Tulcas). Louise Ovellon, uma garota doce e corajosa. É secretamente apaixonada por Masato e pilota o Helicóptero Gazette (Ovellon Gazette). Ainda integram a equipe o Comandante-Chefe Fred, seu braço direiro Jonas e os mecânicos Bob e Jack, que contam com a ajuda do robô Peter.

Durante os episódios é descoberto que o povo de Edelia tinha ligação com a Terra, especialmente pelas figuras esculpidas na Ilha de Páscoa. O ser supremo do planeta invasor, chamado Moai, era muito parecido com as mesmas. No passado, a ilha era considerada um local sagrado para os edelianos. Várias reviravoltas acontecem na trama, como edelianos que tornam-se aliados dos humanos com o passar do tempo.

A série era recheada de ação e aventura, embora também houvessem cenas de humor, destacando o relacionamento entre o simpático trio de protagonistas. As cenas de batalha possuiam uma animação bastante fluida, além de contar com uma bela e envolvente trilha sonora, tornando tais momentos ainda mais empolgantes.

Louise, Masato, Coronel Takashi e Stanley com seus novos trajes.

Um fato que marcou a série foi a morte de um dos protagonistas. No episódio 21, intitulado "O Triste Final", Pierre falece durante uma missão.Tal acontecimento pegou o público de surpresa, tendo sua explicação nos bastidores da produção. O patrocinador não estava gostando da postura do personagem que, embora fosse um honrado combatente, era simpático e alegre demais. Foi exigida sua substituição por um personagem mais sério, mesmo que isso custasse a vida do protagonista e deixasse o público chocado. Assim, foi integrado à equipe o oficial Stanley Hilton, cuja personalidade era totalmente oposta a de Pierre, sendo um sujeito frio e extremamente focado em sua missão.

Além de exigir a substituição de Pierre por Stanley, o patrocinador também propôs mudanças no robô pilotado por Masato, Carribar, que ganharia novo visual, a fim de vender mais brinquedos. Também houve alteração nos trajes dos protagonistas, que passaram a usar elegantes jaquetas com golas volumosas. 

As Máquinas Mutantes: Gazette, Targus e Carribar.

O animê chegou ao Brasil em meados de 1986 por intermédio da distribuidora Everest Vídeo, de propriedade do Sr. Toshihiko Egashira. Foi lançado diretamente em fitas VHS, ao lado das icônicas séries tokusatsu, O Fantástico Jaspion e Esquadrão Relâmpago Changeman. À princípio, o animê teve maior aceitação que os citados títulos, mas com o passar do tempo, as locações das séries live-action ultrapassaram as de Dolbuck, culminando em seu cancelamento no décimo terceiro volume, cobrindo até o episódio 26. Infelizmente o animê nunca chegou a ser exibido na televisão brasileira, tornando-se um clássico das fitas VHS nos anos 80.

A dublagem ficou à cargo do estúdio paulista Álamo, contando com as vozes de Eduardo Camarão como Masato, Carlos Laranjeira como Pierre, Rosa Maria Baroli como Louise, Carlos Takehi como Stanley, Flávio Dias como Robô Peter e Edel, Mauro de Almeida como Coronel Takashi, José Carlos Guerra como Bob e Zeller, Lúcia Helena como Jack, Líbero Miguel como Comandante Fred, Marcos Lander como Jonas, Muibo César Cury como Amoff e Denise Simonetto como Aroma. A narração foi feita por Francisco Borges.

 

 

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