quarta-feira, 27 de março de 2024

HORÁRIOS ATUALIZADOS DA "SESSÃO ORIENTAL" NA REDE BRASIL (2024)

Nos últimos anos, a Rede Brasil de Televisão, emissora de TV aberta conhecida por exibir vários filmes e seriados clássicos em sua grade de programação, vem exibindo também séries e desenhos japoneses (tokusatsu e animês) que marcaram as gerações das décadas de 1980 e 1990. Dentre os títulos que passaram pela emissora destacam-se Os Cavaleiros do Zodiaco, Dragon Ball ZSpeed Racer, Shurato, Samurai Warriors, Zillion e a série Comando Estelar Flashman.

Porém, desde agosto de 2023, algumas alterações vem sendo feitas na grade, retirando boa parte destes títulos da programação. Até então, as atrações exibidas no bloco Sessão Oriental, iam ao ar nas noites de terça-feira (na faixa nobre) e nas tardes de sábado. As séries exibidas entre 2021 e 2023 foram Comando Estelar Flashman, Samurai Warriors, Shurato, Speed Racer e Zillion. Desde agosto, as séries Flashman, Speed Racer, Samurai Warriors e Shurato deixaram a grade fixa da emissora, sendo as duas últimas exibidas em ocasiões esporádicas como tapa-buraco. Shurato foi o último destes títulos a sair oficialmente do bloco, sendo substituído pelo clássico dos anos 2000, Beyblade.

Atualmente, o bloco perdeu espaço considerável e deixou de ser exibido na faixa nobre, restando apenas duas séries, Zillion e Beyblade, que são exibidas aos sábados, às 09h30, e às terças-feiras, às 17h00, respectivamente.

 


 

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sexta-feira, 8 de março de 2024

"SAILOR MOON" ESTREIA NA PRIME VIDEO

 

 

O clássico animê Sailor Moon está de volta ao Brasil, através do serviço de streaming Prime Video, da Amazon. A série, criada por Naoko Takeuchi, estreou inicialmente em mangá, sendo publicada na revista Nakayoshi, da editora Kodansha. Sua adaptação para animê estreou em 7 de março de 1992 na TV Asahi.

A trama apresenta a garota de 14 anos, Serena Tsukino (Usagi Tsukino), que não costumava tirar boas notas no colégio. Um dia salva uma gatinha de maus tratos por parte de alguns garotos. O que ela não sabia é que a gatinha falava e lhe concederia poderes para se transformar em uma heroína que lutaria por justiça. Assim passa a ser chamada como Sailor Moon. Sua principal inimiga era a Rainha Metalia. Logo surgem novas sailors nesta batalha entre o bem e o mal.

A primeira fase teve 46 episódios, sendo conhecida pelos fãs como "Sailor Moon Classic". Esta foi exibida no Brasil à partir de 1996 pela extinta Rede Manchete. Posteriormente, foram produzidas novas fases, como Sailor Moon R, Sailor Moon S, Sailor Moon Super S e Sailor Moon Stars. Muitas destas fases foram exibidas no Brasil por emissoras como TV Record e Cartoon Network.

Nem todas as temporadas estão disponíveis com dublagem na Prime Video,a exemplo da primeira, exibida pela Manchete com dublagem do extinto estúdio Gota Mágica. Já outras, estão com a dublagem realizada no estúdio paulista BKS. Desta forma, o streaming segue sendo uma das melhores opções para o público de animês dos anos 90, tendo em seu catálogo títulos de grandes franquias como Os Cavaleiros do Zodíaco, Super Campeões, Dragon Ball, As Guerreiras Mágicas de Rayearth, One Piece, Naruto e Street Fighter.

 

 

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sexta-feira, 1 de março de 2024

CHESPIRITO (1980)


O programa que reuniu toda a genialidade e personagens de Roberto Gómez Bolaños
 

Entre as décadas de 1950 e 60, o jovem mexicano Roberto Gómez Bolaños iniciou sua carreira como redator de televisão, rádio e cinema. Sua genialidade lhe rendeu um apelido por parte do diretor Agustín P. Delgado. Este passou a chamá-lo como o Pequeno Shakespeare, que na lígua espanhola seria Chespirito. Dentre seus principais trabalhos no citado período, destacam-se o programa humorístico Cómicos y Canciones, estrelado pela famosa dupla Viruta e Capulina, e o filme Los Legionarios, de 1958.

Chespirito teve sua primeira participação como ator ainda no programa Cómicos y Canciones, quando precisou substituir um ator que havia faltado às gravações, provando que era talentoso, não apenas na escrita, mas também em frente às câmeras. A princípio, seu foco maior era mesmo seguir escrevendo, mas novas oportunidades de atuar seguiram aparecendo. Em 1969 foi contratado pelo produtor Sérgio Pena, da TV TIM (Televisión Independiente de México), para escrever e atuar no papel principal da série humorística El Cidadano Gómez. Apesar da produção contar com apenas 7 episódios, foi o suficiente para fazer de Chespirito um dos grandes nomes do humor mexicano.

Já entre 1969 e 1970, passou a escrever para o programa Sábados de la Fortuna, onde criou o quadro Os Supergênios da Mesa Quadrada (Los supergenios de la Mesa Cuadrada). O sucesso da atração fez com que o mesmo logo se tornasse um programa independente com horário próprio. Foi nesta atração que surgiram os famosos personagens Dr. Chapatin (interpretado por Chespirito) e Professor Girafales (interpretado por Rúben Aguirre), que posteriormente seriam utilizados nas séries de maior sucesso de Bolaños, Chaves e Chapolin Colorado.

Os Supergênios da Mesa Quadrada: Ramón, Maria Antonieta, Dr. Chapatin e Prof. Girafales

A partir de outubro de 1970, o programa mudaria de nome para Chespirito, onde várias esquetes estreladas pelos personagens de Bolaños eram exibidas, agora com duração de uma hora. Foi nesta fase que surgiria o herói atrapalhado, Chapolin Colorado, e pouco depois o garoto do barril, Chaves. Outras esquetes que se destacam neste período são Chaparrón Bonaparte (Los Chifladitos), Chompiras e Peterete (Os Ladrões), Dr. Chapatin e outras histórias soltas de Chespirito.

Esta fase do programa durou até meados de 1973, quando os personagens Chaves e Chapolin passaram a ter maior destaque, substituindo assim o programa Chespirito com suas respectivas séries independentes. Tais séries foram exibidas por vários anos, sendo o programa de Chapolin Colorado encerrado em 1979 e Chaves no início de 1980.

Com o final das duas citadas séries, Bolanõs planejava o retorno de seu clássico programa humorístico composto por várias esquetes de seus personagens, agora estando na maior emissora do México, a Televisa. Assim, mesmo com seus programas indepedentes encerrados, Chaves e Chapolin ainda seriam atrações da nova fase do programa Chespirito, ao lado de outros personagens como Chompiras e Botijão (Los Caquitos), Chaparrón Bonaparte (Los Chifladitos), Dr. Chapatin e Vicente Chambón (La Chicharra).

Quadro de reestreia de Chaparrón Bonaparte em 1980.

Na primeira metade da década de 1980, o programa Chespirito era composto, na maioria das vezes, por quatro ou cinco esquetes semanais dos citados personagens. Embora, em algumas ocasiões, houvessem programas inteiros dedicados a uma única história de 45 minutos (fora os intervalos comerciais). Dentre estes programas especiais, com apenas uma esquete em destaque, estavam vários episódios de Chaves e Chapolin Colorado. Curiosamente, um destes episódios de Chapolin, intitulado "Aventuras em Marte", gravado em 1981, contava com duas partes e foi editado como um filme de 90 minutos, sendo dublado e exibido no Brasil pelo SBT em 1998 na sessão Cinema em Casa.

Destaque para as esquetes do personagem Vicente Chambón, intitulado La Chicharra, que apresentava o repórter homônimo (interpretado por Chespirito) que era muito atrapalhado e distraído, sempre trabalhando ao lado de sua melhor amiga, a fotógrafa Cândida (Florinda Meza). Tal esquete fora baseada em uma pequena série de mesmo nome, apresentada em apenas 14 episódios no ano de 1979, substituindo a série Chapolin Colorado.

A partir da segunda metade da citada década, mais precisamente no ano de 1987, o programa começou a dar maior destaque para as esquetes de Chompiras e Botijão (Los Caquitos). Baseada na antiga esquete Os Ladrões, estrelada por Chespirito e Ramón Valdéz no início dos anos 70, agora a dupla tinha como o novo parceiro de Chompiras o egocêntrico Botijão, interpretado por Edgar Vivar. Na primeira metade da década, as esquetes seguiam o mesmo padrão das histórias da dupla de ladrões atrapalhados que nunca conseguiam roubar nada. Já em 1987, uma nova fase chegava, mostrando a dupla arrependida de seus crimes e passando a trabalhar no hotel do Senhor Lúcio (Don Lucho), interpretado por Carlos Pouliot.

Além das esquetes dos personagens mais conhecidos, como o médico ranziza Dr. Chapatin e a dupla de loucos Chaparrón Bonaparte e Lucas Pirado (Lucas Tañeda), haviam também novos personagens, como Dom Caveira, um dono de funerária com um humor um tanto sombrio, e esquetes em homenagem à personagens clássicos, como O Gordo e o Magro (brilhantemente interpretados por Edgar Vivar e Chespirito, respectivamente) e por vezes homenageando importantes figuras da história, como Guilherme Tell e Cristóvão Colombo.

Chompiras, Chimoltrúfia e Botijão em Los Caquitos.

Após a mudança nas histórias de Chompiras, a esquete foi gradativamente tornando-se o carro-chefe do programa, chegando ao ponto de nos anos 90 ser praticamente o único quadro apresentado nos 45 minutos da atração, por vezes sendo acompanhado por pequenos quadros de Dom Caveira, Chaparrón e Dr. Chapatin. Especialmente após o ano de 1993, quando Chaves e Chapolin deixaram de ser gravados definitivamente.

As tramas passadas no dia a dia do Hotel do Senhor Lúcio agradaram o público mexicano, tornando os personagens da esquete extremamente populares. Destaque para a escandalosa Chimoltrúfia, brilhantemente interpretada por Florinda Meza. Era a camareira do hotel, que vivia cantarolando aos berros, enquanto fazia seu trabalho. Botijão era o ascensorista do elevador, sendo que sempre mandava os hóspedes subirem pela escada, já que o equipamento não suportava seu peso. Chompiras, o astro da esquete, era um despreocupado carregador de malas, que fazia seu trabalho apenas quando lhe ofereciam boas gorjetas.

Em 1993 houve outra mudança no enredo dos episódios, quando o trio Chompiras, Botijão e Chimoltrúfia ficaram desempregados durante algum tempo. Logo conseguiram trabalho em outro hotel, chamado Boa Vista, de propriedade do Seu Cecílio, interpretado por Moisés Suárez.

A popularidade da esquete, especiamente da personagem Chimoltrúfia, levou a editora mexicana Pregón Editorial a publicar a revista em quadrinhos La Chimoltrufia, entre 1990 e 1994. Entre os anos 70 e 80, vários personagens de Chespirito haviam ganhado publicações em quadrinhos, como Chaves, Chapolin e até mesmo Los Caquitos. Porém, o fato de ser lançada uma revista com uma personagem que, à princípio, era secundária, mostra sua importância e sucesso junto ao público.

Revista em quadrinhos de La Chimoltrufia nº 3, publicada nos anos 90.

Assim como na fase clássica das séries Chaves e Chapolin, nos anos 70, as esquetes de Chompiras contavam com vários episódios marcantes e até mesmo sagas de dois ou mais episódios. Dentre estes estão "Hospital do Barulho", "Atentado ao Delegado", "Ali Babá e os 40 Comilões", "A Volta de Chamóis, o Bandido das Mil Faces", "Corra que o Gorila vem aí", "A Praça Não é Nossa", "Procurando Emprego", entre outros.

O programa foi exibido até 1995. Neste ano, o mesmo foi perdendo espaço na grade da Televisa, chegando a ter apenas 30 minutos de duração em seus episódios finais, já que a emissora estava passando por reformulações e não mais exibiria atrações humorísticas na faixa noturna. O último programa foi exibido em 25 de setembro de 1995, sendo composto pelos esquetes: Dr. Chapatin: "O Depósito",  Chespirito: "O Bêbado e a Casa Maluca", Chompiras: "Um Dia no Zoológico".

 

A EXIBIÇÃO NO BRASIL

Após 13 anos de sucesso das séries Chaves e Chapolin no Brasil, exibidos pelo SBT desde 1984, chegava ao país uma grande novidade envolvendo os até então "novos" e desconhecidos personagens de Roberto Bolaños. Em 1997, era a vez de outra emissora assinar um contrato para a exibição de produtos da Televisa, a rede CNT. O pacote contava com várias telenovelas e, a grande supresa humorística, programa Chespirito.

Várias chamadas especiais eram exibidas com grande destaque durante os intervalos da emissora, enquanto o público aguardava ansiosamente para conhecer o novo programa, assim como para conhecer seus respectivos personagens. A estreia ocorreu em um domingo, 30 de maio de 1997. Logo a exibição se estendeu a todos os dias da semana, em horário nobre, no ínicio da noite. 

 

Recorte de jornal da época, mencionando a estreia de Chespirito.

Foram exibidos cerca de 100 episódios das temporadas gravadas entre 1990 e 1995, que ganharam dublagem, à princípio no estúdio paulista BKS. Chespirito foi dublado por Sérgio Galvão, já que o dublador oficial de Chaves e Chapolin no SBT, Marcelo Gastaldi, havia falecido em 1995. Os demais dubladores originais foram mantidos, em sua maioria. Duas exceções foram os personagens dos atores Rúben Aguirre e Edgar Vivar, que originalmente eram dublados por Mário Vilela e Osmiro Campos, respectivamente. Os personagens de Aguirre aqui ganharam a voz de Sidney Lilla, enquanto os de Vivar a voz de Ivo Roberto "Tatú".

Um segundo lote chegou a ser dublado por outro estúdio, a Parisi Video, também de São Paulo, onde o elenco da versão BKS foi mantido. Consta que em certa altura do trabalho, o dublador dos personagens do ator Raúl Padilla (O carteiro Jaiminho em Chaves), no caso Eleu Salvador, precisou ser substituído. Na ocasião, o diretor de dublagem, José Parisi Júnior, escalou Mário Vilela em seu lugar, mas infelizmente estes episódios não chegaram a ser exibidos antes do término de contrato da CNT com a Televisa.

"Clube do Chaves", o novo título do programa Chespirito no SBT.

Quatro anos mais tarde, o SBT anunciou a estreia do programa Chespirito. Porém, com novo título, adaptado para Clube do Chaves, e nova dublagem realizada no estúdio paulista Gota Mágica, que escalou o ator Cassiano Ricardo na voz do protagonista. A estreia na emissora ocorreu em um sábado, 2 de junho de 2001, às 13h30.  Os episódios exibidos, assim como na CNT, eram das temporadas gravadas entre 1990 e 1995.

Os grandes problemas da exibição da série no SBT foram a mudança do título do programa, focando no personagem Chaves, que já não era o carro-chefe de Chespirito neste período, e a tradução para a dublagem. Muito diferente do humor sadio de Bolaños, que o público estava acostumado, foram usados alguns termos baixos que não estavam nos scripts originais. Até mesmo nomes de personagens foram trocados, como no caso de Chompiras que virou "Chaveco" e Chaparrón Bonaparte, agora chamado como "Pancada Bonaparte". Logo, as exibições aos sábados foram canceladas, mais precisamente em 4 de maio de 2002, e o programa voltou apenas em meados de 2006 como tapa-buraco nas madrugadas da emissora. Entre janeiro e junho de 2017, o Clube teve sua última, e breve, passagem pela emissora no horário do almoço.

Na TV paga, o programa foi exibido com o título As Novas Aventuras do Chaves, pela emissora TLN (pertencente à Televisa) com a dublagem da Gota Mágica. Em meados de 2019 foi disponibilizado para o assinantes do serviço de streaming da Amazon, Prime Video, deixando o catálogo em 2020 quando o programa, assim como as séries Chaves e Chapolin, teve sua exibição bloqueada em todo o mundo por impasse de direitos autorais.

Entre 2005 e 2008, a distribuidora Amazonas Filmes lançou vários episódios de Chespirito, ao lado de Chaves e Chapolin, em 8 boxes de DVDs no mercado nacional. As grandes novidades do lançamento foram a nova dublagem, realizada pelo Studio Gábia-SP, e o grande número de episódios inéditos disponíveis nos discos, incluindo alguns da primeira fase dos anos 80. Na ocasião, os personagens de Chespirito foram dublados por Tatá Guarnieri, que embora tenha dividido opiniões como a nova voz de Chaves e Chapolin, fez um trabalho primoroso em Chompiras, Dr. Chapatin e Chaparrón Bonaparte.

 


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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

MARATONA E RETORNO DA DUBLAGEM DE "JASPION" NA PLUTO TV

Desde 2021, a série japonesa O Fantástico Jaspion vem sendo exibida no serviço gratuito de streaming Pluto TV, ao lado de outro clássico, Kamen Rider Black, no canal TokuSato. Porém, as mesmas não contavam com as clássicas dublagens até então, devido à negociações de direitos conexos da distribuidora, Sato Company, e os respectivos dubladores.

A partir do próximo dia 9, a série Jaspion voltará a ser exibida com sua clássica dublagem realizada no extinto estúdio paulista Álamo. A estreia ocorrerá em grande estilo, já que acontecerá uma maratona de todos os 46 episódios entre os dias 9 e 11 de fevereiro.

Fica também a expectativa de que a série Black Kamer Rider volte a ser exibida dublada, assim como outras séries do gênero passem a ser exibidas pela plataforma, como Jiraya - O Incrível Ninja, Jiban - O Policial de Aço e Kamen Rider Black RX. É esperar para conferir!




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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

"DRAGON BALL Z" ESTREIA NA PRIME VIDEO

Hoje, 1 de fevereiro de 2024, estreou no serviço de streaming Prime Vídeo, da Amazon, o clássico animê Dragon Ball Z. A série fez grande sucesso no Brasil, quando foi exibida pelos canais Cartoon Network e Band no final dos anos 90.

Dragon Ball Z é uma criação de Akira Toriyama. Publicado originalmente em mangá entre 1984 e 1995 na revista Weekly Shonen Jump, ganhou adaptação para animê pela Toei Animation entre 1989 e 1996. Sendo a sequência direta do animê Dragon Ball, de 1986, mostra as aventuras do guerreiro Goku e seu filho Gohan, lutando ao lado de vários aliados contra ameaças à Terra e participando de vários torneios de artes marciais.

A série é composta por várias sagas. Até o momento apenas os primeiros 117 episódios, de um total de 291, foram disponibilizados para os assinantes da plataforma, contando com a clássica dublagem realizada no estúdio paulista Álamo.

Além da série, mais 19 filmes da franquia foram adicionados ao catálogo.

 

 

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"OS CAVALEIROS DO ZODÍACO" ESTREIA NA PRIME VIDEO

Hoje, 1 de fevereiro de 2024, estreou no serviço de streaming Prime Vídeo, da Amazon, o clássico animê Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya). A série fez um sucesso estrondoso no Brasil, quando foi exibida pela extinta Rede Manchete entre 1994 e 1997. Posteriormente foi reprisada pela Band, Cartoon Network, Rede 21. PlayTV e Rede Brasil de Televisão. Teve passagens também pelos serviços de streaming Netflix e Crunchyroll.

Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) é uma criação de Masami Kurumada. Publicado originalmente em mangá entre 1986 e 1990 na revista Weekly Shonen Jump, ganhou adaptação para animê pela Toei Animation entre 1986 e 1989. Mostra a saga de cinco jovens escolhidos para tornarem-se Cavaleiros da deusa mitologica Atena, após seis anos de intenso treinamento, ganhando as poderosas Armaduras de Bronze. Assim, Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki, passam a lutar contra grandes ameaças à Atena e, consequentemente, à Terra.

A série é composta por três fases, sendo  A Saga do Santuário, A Saga de Asgard e A Saga de Poseidon. Até o momento apenas a primeira fase foi disponibilizada para os assinantes da plataforma, contando com a redublagem feita no início dos anos 2000 pelo estúdio paulista Álamo.

 

Leia um review completo sobre o animê no Blog Sushi POP clicando aqui.

Leia também: AS DIFERENÇAS DE EDIÇÃO EM "OS CAVALEIROS DO ZODÍACO" NO BRASIL 


 

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GORENGER (1975)

O Esquadrão Secreto Gorenger!

 Conhecendo a série precursora da franquia Super Sentai que chegou ao Brasil em mangá.

Desde a estreia da série Esquadrão Relâmpago Changeman no Brasil, na segunda metade da década de 1980, o público passou a conhecer e admirar as séries tokusatsu da franquia Super Sentai. Esta apresenta esquadrões, geralmente compostos por cinco heróis, com uniformes coloridos, lutando contra terríveis impérios que pretendem dominar a Terra. Além de Changeman, outras três séries desta franquia foram exibidas posteriormente na televisão brasileira, sendo Goggle V - Os Guerreiro do Espaço, Comando Estelar Flashman e Defensores da Luz Maskman. Porém, a série que iniciou a citada franquia foi exibida no Japão no ano de 1975. Seu título é Himitsu Sentai Gorenger (Esquadrão Secreto Gorenger).

A princípio, Gorenger seria uma série isolada, já que na época não se cogitava a criação de uma franquia nos moldes apresentados pela produção. O termo "sentai" foi usado pela primeira vez no título da série Taiyo Sentai Sun Vulcan, de 1981. A produtora Toei Company oficializou a franquia como tendo sido iniciada com a série Battle Fever J, de 1979. Posteriormente, as séries Gorenger e JAKQ, exibidas em 1975 e 1977, respectivamente, passaram a figurar na lista como as duas primeiras produções.

Shotaro Ishinomori, o criador da série.
 

A criação de Gorenger foi uma sugestão do produtor Toru Hirayama (1929-2013), sendo seu conceito desenvolvido pelo renomado mangaká Shotaro Ishinomori (1938-1998), autor de títulos aclamados, como Kamen Rider e Kikaider. Enquanto as séries tokusatsu dos anos 60 foram marcadas por heróis gigantes, como Ultraman e Vingadores do Espaço, o início dos anos 70 trouxe heróis solitários que lutavam em tamanho humano, como Lion Man e o já citado Kamen Rider. No intuito de fazer algo diferenciado, Ishinomori trouxe uma temática inovadora para os live action, criando uma equipe com cinco heróis que enfretariam uma organização maligna. Grupos de heróis já haviam sido apresentados em animês, como Gatchaman e Cyborg 009 (criado pelo próprio Ishinomori), sendo algo pouco explorado em séries tokusatsu.

Assim, em 5 de abril de 1975, estreia na televisão japonesa, com produção da Toei Company, a série Himitsu Sentai Gorenger (em português pode ser traduzido como "Esquadrão Secreto Gorenger"), pela NET (atual TV Asahi). O sucesso foi imediato e seu último episódio foi ao ar em 26 de março de 1977, totalizando 84 episódios. Uma marca considerável para um tokusatsu, cujas séries não costumam passar da casa dos 50 episódios. Devido à grande repercussão, foi encomendada outra série nos mesmos moldes para estrear ainda em 1977. A série seguinte, também criada por Ishinomori e produzida por Hirayama, foi chamada como JAKQ.

Os vilões recebendo ordens de Führer da Cruz Negra

A trama de Gorenger se inicia quando a Terra é ameaçada por uma terrível organização terrorista, chamada como Exército da Cruz Negra. Tal organização tinha por objetivo a destruição do planeta. Seu líder era o cruel Führer da Cruz Negra e contava com vários generais e monstros a seu serviço. Apenas a organização EAGLE (Earth Guard League) teria condições para defender a humanidade desta terrível ameaça.

O primeiro episódio mostra o Exército da Cruz Negra atacando as várias bases da EAGLE. Neste ataque foram mortos quase todos os oficiais, exceto cinco soldados. Estes foram convocados pelo chefe da EAGLE Japão, Gonpachi Edogawa, para integrar um esquadrão secreto chamado Gorenger. Sua base secreta ficaria localizada abaixo do restaurante "Snack Gon". Ali receberiam instruções sobre suas missões em defesa da Terra. Ainda contariam com vários equipamentos e veículos de combate, como a fortaleza voadora Variblune.

Daita Oiwa, Akira Shinmei, Tsuyoshi Kaijo, Peggy Matsuyama e Kenji Asuka.

Os cinco jovens oficiais receberiam trajes de combate que lhes concederia grande força e habilidades especiais. Cada um teria uma cor, codinome e ataques específicos. Estes jovens eram Tsuyoshi Kaijo, o líder da equipe, com seu traje de combate vermelo é chamado como Akarenger. Akira Shinmei, o segundo em comando, com seu traje de combate azul é chamado como Aorenger. Daita Oiwa, possuidor de grande força física, com seu traje de combate amarelo é chamado como Kirenger. Peggy Matsuyama, a única garota da equipe, com seu traje de combate rosa é chamada como Momorenger. Finalmente, Kenji Asuka, o mais jovem da equipe, com seu traje de combate verde é chamado como Midorenger.

O personagem Daita Oiwa se destaca por sua personalidade forte, grande força física e estar sempre com fome, almoçando no restaurante Snack Go nas horas vagas. Além destas características, foi promovido a Chefe da filial de Kyushu da EAGLE, sendo substituído na equipe Gorenger por Daigoro Kumano, entre os episódios 55 e 67. Daigoro morre em um dos combates, fazendo com que Daita voltasse ao posto de Kirenger.

Gorenger ganhou seis filmes especiais, entre 1975 e 1978, sendo que o último colocou o esquadrão ao lado dos heróis da série JAKQ. A série é tida como um dos maiores clássicos da televisão japonesa. Além do Japão, foi exibida também nas Filipinas, onde fez grande sucesso e foi chamada como Star Rangers.

Ganhou adaptação para mangá, publicado entre abril de 1975 e julho de 1976 na revista Shonen Sunday, da editora Shogakukan, rendendo dois volumes. Em 2022, o título foi anunciado no mercado brasileiro, pelo selo Xogum da editora NewPOP, sendo que posteriormente o lançamento foi adiado para 2023.

Capa do mangá lançado no Brasil pela NewPOP Editora.
 
 
 
 
 
 
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